O turismo no Pantanal atrai muitos turistas estrangeiros, que vêm ao Brasil em busca de conhecer a famosa fauna e flora e muita beleza. Mas, o Pantanal também está caindo nas graças dos brasileiros que querem conhecer melhor o país.
O Pantanal é uma das maiores planícies alagadas do mundo e o destino ideal para os fãs do ecoturismo. Por isso, veja dicas e saiba quais são os melhores caminhos para passar dias imperdíveis no local.
O que fazer
Para conhecer bem o Pantanal, os que gostam de pescar dedicam seu tempo aos barcos-hotel. Se ideia é ver bichos, dá para fazer ecoturismo usando o day use. Há trilhas, safáris fotográficos, observação de aves, passeios de barcos e a cavalo e até atividades juntos com peões locais.
PANTANAL NORTE
Quando ir
Chuvas e altitude determinam os períodos de seca, vazante e cheia na região, e variam a cada ano – consulte o seu hotel antes de viajar. Costuma chover muito forte entre dezembro e fevereiro.
Como chegar
Voos das principais capitais do Brasil chegam aos aeroportos de Cuiabá e Campo Grande. A partir de Cuiabá, siga pela MT-060 até Paconé (104 km), pela MT-040 para Barão de Melgaço (111 km), e pela BR-070 até Cáceres (215 km). Da rodoviária local saem ônibus para esses destinos.
Como circular
De carro, barco ou avião, negocie o transporte ao fazer a reserva no hotel. Se a opção for de carro, atente para os períodos de chuva – somente veículos 4×4 encaram os atoleiros.
Um dia perfeito
Um grande programa no Pantanal, é hospedar-se em Pocomé, madrugar e percorrer 143 km do trecho Transpantaneira – rodovia que conta com 2 km asfaltados e 143 km de cascalho de terra batida, terminando em Porto Jofre. Nele se vê campos abertos, matas e aterros que representam as águas das cheias e formam verdadeiros refúgios para jacarés, capivaras, tuiuiús e veados.
PANTANAL SUL
Quando ir
No Pantanal Sul, as águas começam a subir em maio. O período em que há maior chance de pegar estradas secas e trafegáveis é entre julho e setembro.
Como chegar
Partindo de Campo Grande, pegue a BR-262 até Aquidauana (146 km), Miranda (218 km) e Corumbá (441 km). Ônibus saem da rodoviária para os três destinos. O aeroporto de Corumbá recebe um voo de Campo Grande operado pela Azul – mas com escalas/conexões, a viagem pode demorar mais do que a de ônibus.
Como circular
De carro, barco ou avião, negocie o transporte ao fazer a reserva no hotel. Se a opção for de carro, atente para os períodos de chuva – somente veículos 4×4 encaram os atoleiros.
Um dia perfeito
Usar um day use do hotel e percorrer fazendas como Aguapé e Pequi, que fazem de safári fotográfico até passeios a cavalo. Outra opção de day use é ir na Fazenda San Francisco, comprar potes e panelas de barro no Centro Referencial da Cultura Terena/Museu do Índio e percorrer, com calma, toda Estrada Parque, nas proximidades de Corumbá.
Comida típica
Peixes do Pantanal – São mais de 250 espécies catalogadas, mas os peixes consumidos à mesa não passam de dez. Em quase todos os cardápios, o pintado, de carne saborosa, aparece grelhado, em filés, no espeto e na mojica – um ensopado com cubos de peixe e mandioca cozida. Igualmente saboroso, o pacu tem carne gordurosa e repleta de espinhas. A receita campeã é a costela frita, conhecida como ventrecha.
Popularmente chamada de pera, a piraputanga tem carne avermelhada quando cozida. O dourado, de população reduzida, aparece pouco na culinária local. Considerados menos nobres, peixes como o curimbatá são mais difíceis de encontrar. Entre os sabores incomuns, o menu pantaneiro apresenta o caldo de piranha. Em época de piracema (janeiro/fevereiro e novembro/dezembro), a pesca é proibida e nos restaurantes há apenas pescados congelados ou criados em cativeiro.